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domingo, 29 de setembro de 2013

Homossexualidade na TV: novos tempos

Homossexualidade na TV brasileira: liberação ou reprodução de preconceitos?


Original aqui.

O tema da homossexualidade, ou do homoerotismo, ou da homoafetividade, como preferem alguns, é praticamente sinônimo de polêmica em se tratando de Brasil, um país de ampla maioria cristã. Portanto, com uma população pouco simpática às relações sexuais fora dos padrões chamados heteronormativos, baseados nas relações homem versus mulher, no casamento e no sexo para procriação. Nos últimos anos, devido à presença cada vez maior do tema na televisão e na internet, principalmente, a polêmica parece ter crescido. E, para completar, a recente eleição de um pastor evangélico para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, acusado de homofobia e racismo, bem como as declarações do papa Francisco sobre os gays durante a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Brasil — "quem sou eu para julgar os gays” —, acirraram os ânimos do povo, criando uma verdadeira divisão entre militantes contrários e prós homossexualidade.
Personagem homossexual sem idealizações

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O mensalão e a democracia

Claudio Lembo.

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Claudio Lembo: jurista, ex-governador de São Paulo
Os valores culturais formam as nacionalidades. Indicam seus modos de encarar o mundo e reconhecer seus iguais. Em cada sociedade eles se apresentam de maneira singular.

Algumas nacionalidades tendem ao espírito guerreiro. Outras às artes. Muitas atuam em duelos tribais. Umas poucas se dedicam à contemplação do universo.

Os brasileiros recolhem muitos destes atributos e acrescentam um traço característico. Todo brasileiro é técnico de futebol. É o que se dizia até passado recente.

Agora, o Brasil profundo, aquele que foi forjado pelo bacharelismo, veio à tona. Com o julgamento do mensalão, todos se voltaram a ser rábulas, práticos da advocacia. 

 A audiência da televisão pública, destinada aos assuntos da Justiça, superou a de todos os demais canais. As sessões do Supremo Tribunal Federal foram assistidas, em silêncio, por multidões.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Depois dos médicos, a hora da gestão na saúde

Luis Nassif

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Está na hora de retomar os conceitos de gestão para a área da saúde.

O país já dispõe de tecnologia de gestão, especialistas, métodos consagrados para aplicar em toda rede pública e ajudar na rede privada.

O primeiro passo é pensar prospectivamente o setor. O Brasil está envelhecendo. Essa mudança demográfica trará impactos expressivos sobre a saúde pública. Há que se desenvolver e deflagrar políticas de prevenção.

O segundo passo é ter uma visão sistêmica do setor.

É evidente que faltam médicos, médicos são essenciais e devem ser procurados onde estiverem disponíveis, seja em Cuba ou na Espanha.

Mas é evidente, igualmente, que os problemas da saúde não se resumem à falta de médicos.

Fila para atendimento no SUS

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Carta a Felipe Massa

Flavio Gomes

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Felipe,

Começando do começo. Soube da sua existência lá pelo fim dos anos 90, você com uns 16 ou 17 anos na F-Chevrolet, meu amigo e quase sócio Ricardo Tedeschi te dando uma força. Então foi para a Europa numa pindaíba danada, teve até aquela história de ganhar um prêmio em cerveja por uma vitória e ter de vender as latinhas para pagar o aluguel, essas coisas que quando a gente olha para trás ri e se orgulha delas.

Aí, em 2001, um teste na Sauber. Ricardo, telefonei, que legal! O menino é bom, é humilde, rápido, vamos ver o que dá, responde o Ricardo.

Falipe Massa
No ano seguinte, a apresentação como piloto da Sauber aqui em São Paulo, num hotel na Vila Olímpia, ou no Itaim, você magrinho e meio assustado com aquela gente toda, e desde o início eu sabendo que no fundo era tudo com a Ferrari, mas sem poder publicar, cravar, como a gente diz, porque você e o Ricardo eram dois túmulos, souberam guardar o segredo por anos a fio.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Fim de uma Era?

O Brasil e a Fórmula 1 se casaram em 1969.

O matrimônio aconteceu com o debut de um rapaz narigudo de nome italiano, mas apelidado de Rato, que guiava para a famosa equipe Lotus, de Colin Chapman.

A Lua de Mel se deu no ano seguinte, com a primeira vitória de Emerson Fittipaldi em Watkins Glen, e o primeiro filho nasceria dois anos depois, em 1972, quando o carro preto e dourado venceria o campeonato mundial nas mãos do Rato.

A partir daí as núpcias se tornaram um sólido matrimônio. Em 1974 a Mclarem e Émerson pariram o segundo filho, e a fecundidade enfrentou uma ligeira pausa até 1981. Naquele ano Nelson Piquet e a Brabham deram ao casamento, o terceiro de seus oito rebentos. O mesmo Piquet e a mesma Brabham trouxeram o quarto filho em 1983 e, já na Williams, o quinto, em 1987.

Aí veio a era Senna, com sua Mclarem, e os três filhos caçulas nasciam em 1988, 1990 e 1991.

O matrimônio viveu seus melhores dias. A partir daí a fertilidade declinou. Rubens Barrichello e Felipe Massa chegaram perto, mas esses filhos acabaram não vingando. O de Massa por uma curva; algo como perder um filho aos oito meses e meio de gravidez.

Mas parece que o casamento chegou ao fim. Felipe Massa anunciou no Instagram que não correrá pela Ferrari ano que vem. E, dados seus desempenhos nas últimas temporadas, dificilmente encontrará uma vaga competitiva para ocupar. Como ele mesmo já disse que não deseja correr para meramente completar o grid, é de se esperar vê-lo longe da Fórmula 1.

Anúncio de Felipe Massa: "Não vou mais correr pela Ferrari em 2014"

E, provavelmente, nenhum brasileiro restará lá.

domingo, 8 de setembro de 2013

Dinner for One

O humor inglês se destaca pela acidez e pela criatividade, antes de tudo. Pessoalmente, penso que são os melhores do planeta, embora existam tantos talentos em tantos lugares.

Esta pequena esquete eu conheci há pouco tempo, por incrível que pareça. Tratava-se de uma falta minha, já que é uma das peças clássicas do humor em todo o planeta.

Produção Anglo Germânica, com atuações brilhantes de Freddie Frinton, no papel do mordomo James, e May Warden, como Miss Sophie.

Ver e rir muito.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Correndo em Cuba

Falar de Cuba sem falar de médicos cubanos, em tempos atuais, parece difícil. Todavia, indiferente às questões políticas, um piloto é um cara que gosta de carros, de pista, de velocidade.

David Coulthard, aposentado da Fórmula 1, aceitou um convite para ir a Cuba e, na Ilha, disputar uma corrida muito interessante, com carros clássicos. O único tipo de corrida que pode ser disputado ali.

David exercitou o que mais gosta: carros, velocidade, disputas. A nós, resta apenas este pequeno documentário.