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quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Nobel e o totalitarismo científico

Do Blog Informação Incorrecta

Original aqui.

Ciência?
Assunto complicado: perguntem a Randy Wayne Schekman, o biólogo celular estadunidense.

Foi laureado com o Nobel da Medicina em 2013, trabalha na Universidade da Califórnia em Berkeley, é membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unido. Recebeu uma enormidade de prémios e reconhecimentos.

Schekman: a ciência está nas mãos de uma casta fechada e não independente

Mas Schekman não está satisfeito, e o problema é mesmo isso: a Ciência.
Num recente artigo do jornal britânico The Guardian, afirmou:

    "A ciência está em risco; já não é de confiança porque está na mão duma casta fechada e não independente."

sábado, 24 de maio de 2014

Paradoxos sociais nas pesquisas de opinião


Rodrigo Medeiros

Original aqui.

A mais recente pesquisa de opinião do Ibope sobre as eleições de outubro próximo mostrou algo que entendo ser merecedor de comentários e reflexões. Destacarei dois quadros da pesquisa e buscarei reproduzir, em certa medida, a tese que venho defendendo depois de junho passado.

Segundo o Ibope, 80% dos brasileiros estão satisfeitos com a vida que levam. No entanto, o desejo de mudança atinge 65% das expectativas sociais para o próximo período presidencial. Desde junho passado, venho frisando que as reconhecidas melhorias nas vidas das pessoas elevaram as expectativas das mesmas. Nesse contexto de desejo de mudança, a observação de Lenin parece se encaixar muito bem: os governados não poderiam continuar sob um governo à moda antiga e os governantes não poderiam continuar governando como antes (Harriet Swain [org.], “Grandes questões da história”. José Olympio, 2010). Ainda que 57% tenham declarado ao Ibope pouco ou nenhum interesse nas eleições de outubro atualmente, o sentimento difuso de mudança persiste.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O grande erro do modelo elétrico foi a rigidez da ecologia

Do site de Luís Nassif

Original aqui.

Por Igor Cornelsen
Caro Luis

Sou engenheiro civil especializado em barragens para geração de eletricidade.

Quando estudava em Curitiba, na Universidade Federal do Paraná, entre 1965 e 1970, o laboratório de hidráulica da escola de engenharia modelavam uma série de barragens no rio Iguaçu, que foram depois construídas pela COPEL e Eletrosul.

Se houvessem grandes reservatórios nas duas barragens do rio,  o Acre não teria ficado isolado"

O rio que antes transbordava, invadia cidades, deixava regiões isoladas, hoje está domado, gera energia o ano todo, e suas barragens armazenam água na época das cheias, evitando transtornos à população, e gerando eletricidade no resto do ano.

domingo, 11 de maio de 2014

Dia das Mães

Uma singela homenagem às mães mais importantes.

Em nome de Vivi e de Dudu.

Obrigado Vânia. Obrigado, Rosa.

Que Deus as preserve, e continue fazendo em vocês o Porto Seguro nas vidas de meus maiores tesouros.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Salário mínimo é responsável por 70% da redução da desigualdade

Akemi Nitahara
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A valorização do salário mínimo na última década foi responsável por 70% da redução no coeficiente de Gini, que passou de 0,594, em 2001, para 0,527, em 2011. O índice mede a desigualdade de renda no mercado de trabalho e, quanto mais próximo de 0, menor a diferença entre os maiores e os menores salários.

De acordo com o professor Naercio Menezes Filho, do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, a redução da desigualdade promovida pela valorização do salário mínimo é ainda mais evidente entre as mulheres. “Da redução do [coeficiente de] Gini no mercado de trabalho, o salário mínimo é responsável por cerca de 70%. O efeito é mais importante para as mulheres do que para os homens, já que há muitas mulheres ganhando salário mínimo, principalmente empregadas domésticas”, disse.

Evolução do Salário Mínimo melhorou a desigualdade


O professor participou ontem (7) do seminário Política de Salário Mínimo para 2015–2018: Avaliações de Impacto Econômico e Social, organizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e pela Escola de Economia de São Paulo (Eesp-FGV).

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Stephen Hawking teme que inteligência artificial possa ameaçar a humanidade

Considerado a maior mente científica da atualidade, o renomado físico Stephen Hawking demonstrou preocupação com o futuro da humanidade por conta do avanço da inteligência artificial. Em carta enviada ao jornal The Independent, Hawking fez algumas considerações a respeito dos potenciais impactos da IA, afirmando que “essa seria a maior conquista da humanidade até então e possivelmente a última”.

Parte das considerações do físico foram feitas em função do filme Transcendence, que trata justamente de um cenário envolvendo a inteligência artificial e sua relação com os seres humanos. “Olhando lá na frente, não há limites fundamentais para o que pode ser alcançado: não há lei da física que impeça partículas de serem organizadas em maneiras que possibilitem computações ainda mais avançadas do que as realizadas no cérebro humano”, afirmou o físico.



O cientista chama a atenção para um conceito criado em 1965, chamado “singularidade”, em que as unidades inteligentes entrariam em um processo de auto-aperfeiçoamento. “Uma transição explosiva e instantânea é possível, porém pode acontecer de maneira diferente do que aconteceu no cinema. Como Irving Good publicou em 1965, máquinas com inteligência superhumana poderiam melhorar seu design repetidamente, melhorando cada vez mais as suas funções e desencadeando o que Vernor Vinge chamava de 'singularidade' e que o personagem do filme Transcendence - A Nova Inteligência, estrelado por Johnny Depp, cita em alguns de seus diálogos”.

Para ele, o que poderia acontecer diante disso, seria o que foi mostrado no filme Matrix, de 1999, em que os seres humanos perderiam o controle sobre o planeta. “As máquinas poderão manipular mercados financeiros, seres humanos, desenvolver armas que nós não poderíamos entender e provavelmente provocariam o fim da nossa espécie se não aprendermos a controlar os danos”, adverte o físico.

Stephen Hawking afirma, ainda, que, ao mesmo tempo em que há pesquisas sérias sobre IA em todo o mundo, não há estudos com o que ele chama de “contra medidas”, que seriam meios de deter ou controlar o avanço autônomo da inteligência criada artificialmente por computador.

“Então, encarando os possíveis futuros com benefícios e riscos incalculáveis, os especialistas estão fazendo tudo que está ao alcance deles para garantir o melhor resultado, certo? Não é bem assim. Pouquíssimas pesquisas de contra medidas são desenvolvidas e levadas a sério fora de institutos não lucrativos como o Centro de Estudo de Riscos Existenciais de Cambridge, o Instituto do Futuro da Humanidade, o Instituto de Pesquisas de Inteligência das Máquinas e outros similares”.

“A questão é que todos nós deveríamos pensar um pouco mais a respeito dessa questão. Será que se criássemos inteligência artificial e essa inteligência decidisse viver, o desejo de viver seria algo irrelevante, pré-programado, mesmo que involuntariamente, ou algo espontâneo a ser respeitado? E o que as máquinas achariam disso?”, diz Hawking, autor do clássico “O Universo numa Casca de Noz”, de 2001.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Renda e desigualdades

Delfim Netto

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Nunca houve “milagre brasileiro”. Essa é uma expressão inventada pela oposição, que não acreditava e continua não acreditando no Brasil. O que aconteceu nos períodos de maior crescimento do século XX foi que os brasileiros tinham confiança nos governos e trabalharam duramente para conseguir uma melhora importante no desenvolvimento econômico. A distribuição de renda não melhorou, mas todos aumentaram os rendimentos, uns mais do que outros.