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sábado, 28 de março de 2015

Janine antes de ser Ministro

Como pensava o ministro da Educação antes de ser ministro da Educação.

Será que desejamos o impossível?


Por Renato Janine Ribeiro

Original aqui.

Um principio básico da ciência e que, quando uma hipótese não explica os fenômenos, devemos procurar outra que de melhor conta deles. Este principio me ocorreu ha poucos dias. Afinal, quase todos os analistas, eu inclusive, temos criticado a presidente da Republica por seu estilo de pouca negociação. Ate ficamos espantados: como sobe a presidência alguém que ignora princípios tão elementares? Mas ai parei. Nunca e bom apostar na ignorância ou inépcia daquele a quem criticamos. Pode ser que Dilma Rousseff erre sim ao não negociar, ao não fazer politica. Só que...

Se isso não for obvio? Se nosso ponto de partida estiver errado?

domingo, 22 de março de 2015

O Vitória e sua diretoria Tricolor

A Derrota do Vitória para o Colo-Colo neste sábado 21 de Março foi a crônica de uma morte anunciada.

Não por perder para o Col-Colo, que já é "useiro e vezeiro" de atrapalhar as caminhadas do Vitória. Aliás, parabéns ao Tigre de Ilhéus.

É porque o Vitória está vivendo seus dias de Marcelo Guimarães.

Para quem não sabe, Marcelo Guimarães (o pai e depois o filho) foram os diretores do Bahia na década passada e início desta que conseguiram algumas proezas como tirar o Bahia da série A por 7 anos (dois deles na série C), e passar 10 anos sem vencer o campeonato baiano.

Parece que o Vitória ensaia o mesmo caminho com a atual direção do clube. A sensação é de que o empenho é grande em destruir tudo o que foi construído no Vitória ao longo dos anos, acuando o time e o clube, e forçando-o a descer. De divisão, de qualidade, de finanças, de tudo.

O Leão, cada vez maisuma fera assustada
O sinal vermelho a respeito da gestão temerária que este grupo está fazendo no Rubro-Negro foi ligado ano passado quando reforçaram o Bahia três vezes seguidas: cederam Uélinton, depois cederam Max Biancuchi e, para completar, trouxeram de lá o "Caveirão" Souza.

O Bahia passou a ir a campo reforçado em três posições exatamente por causa das estranhas decisões da diretoria do Vitória.

Enquanto o Bahia revela jogadores como Gabriel, Talisca e, agora, um goleiro promissor, a divisão de base, outrora orgulho do Vitória, como vai? Qual foi o último talento revelado?

sábado, 21 de março de 2015

O Baseado da Discórdia

Há muito tempo os estudantes universitários fumam Maconha.

Não é novidade, e não é segredo para ninguém. Dentro dos Campi o consumo é tolerado com naturalidade. Na UESC, por exemplo, é famosa a referência à "fumacinha do Bosque", com respeito aos que lá vão se divertir com um baseado.

Fumar Maconha não deveria ser crime. Mas é. E, até que mudemos a Lei, continuará sendo. Então, que existam locais de tolerância, como os Campi Universitários, parece uma boa solução.

Mas tudo tem seu preço. A Maconha voltará a este texto mais adiante.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Dia 15 vem aí

Estamos nos avizinhando de um dia histórico. O dia 15/03/2015 será marcante na história do Brasil. Parece que, pela segunda vez, os brasileiros estarão nas ruas para pedir a deposição de um presidente.

Eu, pessoalmente, estarei alheio a isso. Primeiro, porque não tenho qualquer simpatia pelo movimento “fora Dilma”, por motivos que explicarei abaixo. Segundo, porque haverá corrida de Fórmula 1 na madrugada, abertura da temporada. Isto provavelmente me deixará sonolento durante todo o dia.

Mas provavelmente minha ausência não será percebida pela maioria das pessoas.
Pressão intensa e crescente pela deposição de Dilma. Porque?
A legitimidade do movimento é inquestionável. Aliás, dos dois movimentos. É facultado, democraticamente, que se vá às ruas tanto para se manifestar favorável quanto para se manifestar contrário a qualquer causa. Isto é do Bê-A-Bá da Democracia.

quinta-feira, 5 de março de 2015

De pernas para o ar, Brasília assusta o Brasil


Ricardo Kotsho
Original aqui.

Em qualquer situação, ao fazer nossas escolhas, começamos sempre com 50% de chances de acertar e 50% de errar. É da natureza humana. Depende das opções que adotamos. Foge a esta regra o que acontece com o governo Dilma-2: desde a sua posse para o segundo mandato, isolada e autossuficiente, a presidente tem conseguido errar 100%.



Na montagem do ministério, no lançamento do pacote fiscal, na sua relação com os partidos da base aliada e com o Congresso Nacional, Dilma não acerta uma, não dá uma bola dentro. Conseguiu, em apenas dois meses, montar uma sólida unanimidade _ contra ela e seu governo.