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quarta-feira, 11 de maio de 2016

O Golpe ficou por um fio

Não há dúvidas que a decisão de Waldir Maranhão não tem fundamento. Mas a falta de fundamento a que se alude refere-se à sua extemporaneidade.

De fato, com o processo já tramitado na câmara, não há sentido em revogar parte dele. Renan Calheiros tem razão. Aliás, a condução do processo no Senado, por parte dele, é irretocável.

Mas que Maranhão deu um baita susto na turma do golpe, lá isso deu.

Porque de fato houve flagrantes vícios na condução do processo na câmara. Coisa que até o anti-PT mais aguerrido, se lhe sobrar alguma serenidade, precisa reconhecer.

Eduardo Cunha atropelou o impeachment na câmara garantindo seu resultado

sábado, 7 de maio de 2016

Dia das Mães

Não tenho duas vidas. E mesmo que tivesse, não seriam comparáveis aos meus tesouros.

Porque cada um deles é muito maior do que eu, e do que minha vida.

Eles são o que de mais precioso Deus me concedeu.

Infinitamente protegidos. Cada um com sua guardiã.

Mãe.

Por quem, e por que, eu sou e sempre serei infinitamente grato.

Obrigado, Vânia.

Obrigado, Rosa.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

E depois do Impeachment?

O impeachment é inevitável.

O STF não o deterá, seja por fidelidade à independência do legislativo, seja por covardia, seja por alinhamento político, ou por qualquer motivo. E o Senado permanecerá de ouvidos moucos aos argumentos, por mais fortes e coerentes que sejam. Porque, salvo (duvidosas) exceções, o interesse ali não é apurar a validade das acusações. Muito pelo contrário: trata-se de defender a retomada do poder a qualquer custo.

Quem não perde no voto desde o século passado, perderá por outras vias. Qualquer uma serve.



Com alguma culpa, é importante que se diga. O governo e o PT cometeram pecados graves tanto na leniência com a corrupção quanto no relacionamento com o Congresso Nacional. Erros oriundos de pouco pragmatismo, de alguma arrogância, de muita ingenuidade. Erros que os livros de História estudarão nos anos vindouros.